Imagem de destaque JARDIM PARA BORBOLETAS - Prefeitura homenageia Dina Paulino com jardim e escultura de borboleta

JARDIM PARA BORBOLETAS - Prefeitura homenageia Dina Paulino com jardim e escultura de borboleta

15/01/2021 - 17:44
ASCOM | Texto: Luis Carlos Gusmão | Fotos: Rubens Santana e Internet

A Prefeitura de Montes Claros, através do programa Jardim para Borboletas, desdobramento do Programa Para Além das Prisões (uma parceria do Município com o Ministério Público de Minas Gerais), homenageou a educadora Enedina Paulino, popularmente conhecida como Dona Dina, com uma escultura gigante de borboleta, feita de aço e sucata pelo artista Gu Ferreira com o apoio de reeducandos do sistema penitenciário, que foi afixada na Praça Marcelino Champagnat, no bairro São Luiz, e cercada por um pelo jardim, cuidado por pessoas em situação de rua.

Para o colunista social e filho da homenageada, Theodomiro Paulino, esta homenagem da Prefeitura de Montes Claros foi uma das mais significativas recebidas por sua mãe. “Já tive muitas emoções na minha vida, mas, com certeza, esta foi a mais importante de todas, ao ver minha saudosa mãe sendo homenageada por este belo programa Jardim para Borboletas, da Prefeitura de Montes Claros”, explica.

“Em cada borboleta deste programa há um encanto de pessoa sendo homenageada. Além de resgatar vidas e almas dos reeducandos do sistema prisional e das pessoas em situação de rua, pela arte e pela beleza. E que sejamos otimistas por um mundo mais leve, belo e inclusivo”, exalta o promotor de Justiça e idealizador do programa, Paulo César Vicente de Lima.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, o programa Jardim para Borboletas embelezou a cidade, ajudou a promover a cidadania e homenageou 13 mulheres que ajudam ou ajudaram no desenvolvimento de Montes Claros. “Encerramos o ciclo de homenagens desta primeira etapa do programa, ao homenagearmos importantes mulheres da nossa sociedade. Esperamos não haver descontinuidade, para que este programa continue embelezando Montes Claros e brindando outras mulheres que ajudam ou ajudaram a fazer nossa história, além de devolver dignidade aos reeducandos e às pessoas em situação de rua”,
explica Ribeiro.

Quem foi Dona Dina?

Enedina Paulino, popularmente conhecida como Dona Dina, nasceu no dia 13 de Maio de 1920, na cidade de Grão Mogol e mudou-se para Montes Claros aos treze anos, cursando o colegial no Colégio Imaculada Conceição.

Filha do advogado Theodomiro Alves Ferreira Paulino e de Ana Barros Paulino, casou-se com Geraldo de Paula Correa e teve oito filhos, Nadir, Terezinha, Theodomiro, Geralda, Pedro, Itamar, Carlos e Claudia.

Trabalhou na escola primária de Pires de Albuquerque e durante 35 anos foi inspetora de alunos na Escola Normal Plínio Ribeiro, onde aposentou-se. Foi premiada algumas vezes pelo Lions Clubs International, bem como pela Câmara Municipal de Montes Claros e outros setores.

Chamada carinhosamente de Dona Dina, ela sempre dedicou-se ao trabalho social, principalmente na Campanha do Frio e na Campanha do Natal. Mulher super querida por todos, sempre foi alvo de elogios pela sua finesse e educação. Foi uma mulher guerreira que, mesmo trabalhando na Escola Normal, ajudou a comandar o restaurante e bar
"Theo's House", onde ficava até depois da meia-noite, para às sete horas estar firme na Escola Normal.

Participou ativamente, junto com Genoveva Mota Prates e a irmã Juliana, na construção da creche da Vila Telma. Mulher participativa, que veio a falecer nos seus 94 anos, deixando muitos exemplos não só para sua família, mas também para os amigos.

Dona Dina Paulino será sempre lembrada, inclusive, pelos alunos da Escola Normal da sua época, que a chamavam carinhosamente de "tia Dina".

Homenageadas

A proposta do programa Jardim para Borboletas de homenagear 13 mulheres nos últimos três anos, destacando aquelas com trajetórias de vida de envolvimento com questões sociais, culturais, ambientais e educacionais, foi cumprida ao condecorar a promotora Ana Heloísa Marcondes Silveira (Praça da Rodoviária); a enfermeira Antônia Colares, a “Tonha da Santa Casa” (avenida Mestra Fininha com Deputado Esteves Rodrigues); a doméstica Maria da Conceição Silva, a “Maria de Custodinha” (Trevo da Sion); a educadora Marina Helena Lorenzo Fernândez Silva (Praça da Rosa Mística); a religiosa Joana Maria Juliana Wandekeybus, a “Irmã Veerle” (avenida deputado Esteves Rodrigues com Sidney Chaves); a educadora Yara Souto (futura Praça Yara Souto, no Todos os Santos); a musicista Clarice Sarmento (encontro da avenida Bio Lopes com a rua João Martins, no Grande Renascença); a escritora Yvonne Silveira (avenida São Judas Tadeu); a professora e folclorista Zezé Colares, na praça Doutor João Alves (Automóvel Clube); a professora Heloísa Sarmento (Praça Engenheiro Joaquim Costa), nas proximidades do Hospital Dilson Godinho; a professora América Eleutério Nogueira, na Praça João Catoni; e a educadora Enedina Paulino, a Dona Dina, na Praça Marcelino Champagnat.